quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Alzheimer - Pugilistas sofrem com a doença



O ex-boxeador Adílson Maguila Rodrigues, que, segundo sua mulher, foi diagnosticado com Mal de Alzheimer há dois anos, vem enfrentando problemas de memória gerados pela doença. Apesar disso, ele reluta em tomar os medicamentos inibidores dos sintomas. O Mal de Alzheimer é uma síndrome degenerativa do Sistema Nervoso Central que leva a perda de memória e de outras funções cerebrais. Não existe cura, mas o tratamento medicamentoso leva a um retardo na evolução do quadro e ganho de qualidade de vida.
"Há mais ou menos dois anos, o médico da família identificou a doença. Nós já desconfiávamos, pois ele vinha esquecendo onde colocava a chave, o celular", conta Irani, mulher do ex-boxeador há 26 anos. Segundo ela, Maguila tem dificuldades para recordar ou reconhecer alguns amigos, mas isso não acontece com familiares. "Ele está bem, vive normalmente. Essa doença é mais difícil para quem está próximo do que para a pessoa", diz.
Para o médico neurologista Luis Pascuzzi, a profissão de pugilista pode ter colaborado para o surgimento precoce da doença. "Dificilmente o Mal de Alzheimer surge antes dos 58, 60 anos. Os constantes impactos que ele recebia na região do crânio podem ter gerado microlesões cerebrais que contribuem para o surgimento dos sintomas", explica. Ainda de acordo com o especialista, não existe atualmente um diagnóstico preciso da patologia. "O médico faz uma série de exames e, na existência de todos os sintomas e nenhuma outra doença, diagnostica o Alzheimer por exclusão", diz. Isso levaria, segundo Pascuzzi, a um certo exagero no diagnóstico da doença. "Muitos médicos diagnosticam a síndrome em confusão a outros males cerebrais", finaliza.

Demência pugilística

Demência pugilística (DP) é um tipo de doença ou demência neurodegenerativa, que pode afetar pugilistas amadores ou profissionais, bem como atletas em outros esportes que sofrem abalos. É também chamado de encefalopatia crônica do boxeador, encefalopatiatraumática boxer, demência do pugilista, lesão cerebral traumática crônica associada com o boxe (CTBI-B) e Punch-Drunk síndrome ("punchy '), e encefalopatia traumática crônica (CTE).       

Sinais e sintomas da DP desenvolver progressivamente ao longo de um longo período de latência, por vezes, atingindo décadas, com o tempo médio de início sendo cerca de 12-16 anos após o início de uma carreira no boxe. A condição é pensado para afetar cerca de 15-20% dos boxeadores profissionais.


A condição é causada por repetidos golpes concussive e sub-concussive (golpes que estão abaixo do limiar de força necessária para causar uma concussão), ou ambos. Por causa da preocupação de que o boxe pode causar DP, há um movimento entre os profissionais médicos a proibição do esporte. Os profissionais médicos pediram que tal proibição já que logo na década de 1950 


Sintomas 

 A condição, que ocorre em boxers que sofreram repetidos golpes na cabeça, manifesta-se como demência ou declínio na capacidade mental, problemas de memória, e parkinsonismo, ou tremores e falta de coordenação.  Ela também pode causar problemas de fala uma marcha instável. Pacientes com DP pode ser propenso a comportamentos inadequados ou explosivos e podem exibir ciúme patológico ou paranoia.  Os indivíduos que apresentam esses sintomas também podem ser caracterizadas como "enérgico", outro termo para uma pessoa que sofre de DP.

Os cérebros dos pacientes DP atrofia e perder neurônios, por exemplo no cerebelo. corticospinal ou via piramidal geralmente disfunções .

Doentes podem ser tratados com medicamentos usados ​​para a doença de Alzheimer e Parkinson. 

Casos Famosos 

Demência pugilística é relativamente comum entre os pugilistas que tiveram carreiras longas e recebeu um grande número de golpes na cabeça. É talvez sub-relatados, porque os sintomas muitas vezes só se manifesta até a meia idade ou mesmo mais tarde, e são muitas vezes indistinguíveis de Alzheimer. Por outro lado, demência pugilistica tem sido muitas vezes falsamente relatado. Há rumores de que Jack Dempsey sofreu com ela, quando na verdade ele manteve o seu vigor mental até sua morte em 87.    

Joe Louis desenvolveu sinais de esquizofrenia paranóide que têm sido atribuídos ao abuso de cocaína, mas também pode ter um elemento genético (seu pai foi institucionalizado para a doença mental). Outros ex-pugilistas foram disse ter tido demência pugilística quando na verdade sofrem de nada pior do que um sotaque da classe trabalhadora e um comportamento rude, por exemplo, Rocky Graziano, Tony Zale

No entanto, Jimmy Ellis, Floyd Patterson (que se demitiu da Comissão do Estado de NovaYork Athletic por causa de sua deterioração da memória), Bobby Chacon, Jerry Quarry,Quarry Mike, Wilfred Benitez, Emile Griffith, Willie Pep, Freddie Roach, Sugar Ray Robinson, Billy Conn, Joe Frazier, Fritzie Zivic e Meldrick Taylor parece ter sido realmente afetada pela doença.     

Além disso, a doença de Parkinson de Muhammad Ali foi dito ser causada por sua carreira de boxe, mas própria de Ali médico Fredie Pacheco MDafirma em seu 'Doutor Luta' livro que condição Ali é muitas vezes mal interpretado e que Ali, de fato tem Síndrome de Parkinson. No entanto, este tipo de demência é precisamentediagnosticado apenas em autópsia, e as reivindicações de atletas aposentados não ter DP raramente são acompanhados pelos resultados da autópsia. Por outro lado, o diagnóstico da doença de Parkinson com base em observações clínicas é de 75-80% de precisão.


Diabetes - Treinamento e Educação

                                           Diabetes Mellitus

    Diabetes Mellitus (DM) é uma desordem metabólica crônico-degenerativa de etiologia múltipla que está associada à falta e/ou à deficiente ação do hormônio insulina produzido pelo pâncreas. Caracteriza-se por elevada e mantida hiperglicemia. Na DM ocorrem alterações no funcionamento endócrino que atingem principalmente o metabolismo dos carboidratos. A insulina interfere na manutenção do controle glicêmico, atuando na redução e manutenção a níveis considerados normais, mas também age no metabolismo das proteínas e lipídios, devido à que, além da ação hipoglicemiante, a insulina participa da lipogênese e proteogênese, sendo o principal hormônio anabólico. Assim, no diabético vários processos metabólicos são perturbados. Associadas as estas alterações, temos outras macro e microangiopáticas e neuropáticas periféricas e autonômicas - e a falta de adequado tratamento pode levar a inúmeras e severas complicações (SPD, 1999; SBD, 2002; DAVIDSON, 2001)

                                       Tratamento e Educação

    As pedras angulares do tratamento estão relacionadas a mudanças no estilo de vida - dieta e exercícios (DAVIDSON, 2001; BEANER et al, 1995), sendo que um estudo divulgado na revista The New England Journal of Medicine, indicou que a combinação de regime alimentar e exercícios físicos é mais eficaz que os medicamentos no tratamento da forma mais comum desta patologia. Segundo as modernas tendências, o tratamento se fundamenta em cinco aspectos essenciais que devem ser especificamente individualizados (DULLIUS, 2003):



  • alimentação saudável e equilibrada com baixo consumo de carboidratos de alto índice glicêmico;

  • atividade física e terapêutica orientada e prescrita a partir de avaliação física para detectar as necessidades, capacidades e interesses desse diabético;

  • autocuidados, incluindo especialmente automonitorização glicêmica, a fim de acompanhar possíveis alterações nas condições de saúde;

  • medicação quando necessária; e

  • educação em saúde do diabético, para que seja possível administrar o tratamento com conhecimento e adequação, desenvolvendo-se a capacidade de observação e automanejo.




  •                               Atividades Físicas para Diabéticos

    Em relação ao aspecto da terapêutica "Atividades Físicas", é importante conduzir o diabético a:
    • conscientizar-se da importância de praticar exercícios e manter uma vida ativa para promover a saúde;
    • reconhecer e saber avaliar os efeitos das diferentes formas de atividades físicas sobre a glicemia sangüínea de acordo com variáveis como horário, tipo de exercício, volume, intensidade;
    • saber realizar os ajustes alimentares e/ou medicamentosos para manutenção da homeostasia metabólica durante e após as práticas físicas.
        Aptidão física pode ser considerada uma condição corporal na qual o indivíduo possui energia, vitalidade e as habilidades motoras suficientes para realizar as tarefas diárias e participar de atividades recreativas, isso sem excessiva fadiga (NIEMAN, 1999). Como ressalta o senso comum, fazer exercícios é bom para a saúde e MATSUDO (1999) destaca não estar mais em discussão os benefícios do esporte, mas sim, qual a forma mais correta de praticá-los visando alcançar ou manter a saúde. Pois, tanto a falta quanto o excesso de exercícios podem ser danosos ao organismo, especialmente em se tratando de pessoas com problemas metabólicos, como diabetes.


                                                     Conclusão

        Sendo assim, nada melhor do que colocar a atividade física orientada e o Profissional que dela se ocupa como tendo um papel muito central no programa geral de Educação em e Tratamento em Diabetes (MATOS e DULLIUS, 2002; DULLIUS, 2003). A escolha do melhor exercício deve se apoiar em "aquele que é prazeroso" (CHASE, 2000). Nisso o Profissional de Educação Física tem especial formação e treinamento, podendo auxiliar na proposta, seleção adequada e estímulo à prática de atividades através de uma prescrição atenciosa e personalizada, não se obrigando o diabético a restringir-se unicamente à caminhada - tão usualmente indicada e certamente muitas vezes uma boa opção, mas não a única.

        Assim, a prescrição de atividades físicas deve ser individualizada (WHEELER, 1999; ANDRADE e DULLIUS, 2001), há a necessidade de orientação por um Especialista do Exercício (MERCURI e ARRECHEA, 2002) e os exercícios precisam ser individualmente supervisionados para evitar riscos, manter a aderência (PETRELLA, 1999; COLBERG, 1998; CANCELLIERI, 1999) e alcançar os benefícios terapêuticos (PASSOS et al, 2003). Contudo, em muitas clínicas e hospitais o que se encontra é um manual ou uma orientação verbal de que "o diabético deve fazer exercícios, de preferência regulares" - e comumente lhe é sugerido (ou insistido como única sugestão) que caminhe um tanto de horas por dia.

        Além de tudo isso, está amplamente provado que a atividade física é o mais importante fator de prevenção à diabetes e fundamental para reduzir a incidência da resistência periférica à insulina, o que caracteriza o tipo 2 da DM.

        Assim, sendo a atividade física orientada tão vital para a manutenção e alcance de saúde para os diabéticos e exigindo-se avaliação individualizada, e sendo um aspecto preventivo e educativo no tratamento (DULLIUS, 2003), a quem caberia fazer esta prescrição e acompanhar a terapêutica através de exercícios? Certamente ao Profissional de Educação Física devidamente qualificado.






    Fonte:    http://www.efdeportes.com/efd60/diabet.htm