quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Alzheimer - Pugilistas sofrem com a doença



O ex-boxeador Adílson Maguila Rodrigues, que, segundo sua mulher, foi diagnosticado com Mal de Alzheimer há dois anos, vem enfrentando problemas de memória gerados pela doença. Apesar disso, ele reluta em tomar os medicamentos inibidores dos sintomas. O Mal de Alzheimer é uma síndrome degenerativa do Sistema Nervoso Central que leva a perda de memória e de outras funções cerebrais. Não existe cura, mas o tratamento medicamentoso leva a um retardo na evolução do quadro e ganho de qualidade de vida.
"Há mais ou menos dois anos, o médico da família identificou a doença. Nós já desconfiávamos, pois ele vinha esquecendo onde colocava a chave, o celular", conta Irani, mulher do ex-boxeador há 26 anos. Segundo ela, Maguila tem dificuldades para recordar ou reconhecer alguns amigos, mas isso não acontece com familiares. "Ele está bem, vive normalmente. Essa doença é mais difícil para quem está próximo do que para a pessoa", diz.
Para o médico neurologista Luis Pascuzzi, a profissão de pugilista pode ter colaborado para o surgimento precoce da doença. "Dificilmente o Mal de Alzheimer surge antes dos 58, 60 anos. Os constantes impactos que ele recebia na região do crânio podem ter gerado microlesões cerebrais que contribuem para o surgimento dos sintomas", explica. Ainda de acordo com o especialista, não existe atualmente um diagnóstico preciso da patologia. "O médico faz uma série de exames e, na existência de todos os sintomas e nenhuma outra doença, diagnostica o Alzheimer por exclusão", diz. Isso levaria, segundo Pascuzzi, a um certo exagero no diagnóstico da doença. "Muitos médicos diagnosticam a síndrome em confusão a outros males cerebrais", finaliza.

Demência pugilística

Demência pugilística (DP) é um tipo de doença ou demência neurodegenerativa, que pode afetar pugilistas amadores ou profissionais, bem como atletas em outros esportes que sofrem abalos. É também chamado de encefalopatia crônica do boxeador, encefalopatiatraumática boxer, demência do pugilista, lesão cerebral traumática crônica associada com o boxe (CTBI-B) e Punch-Drunk síndrome ("punchy '), e encefalopatia traumática crônica (CTE).       

Sinais e sintomas da DP desenvolver progressivamente ao longo de um longo período de latência, por vezes, atingindo décadas, com o tempo médio de início sendo cerca de 12-16 anos após o início de uma carreira no boxe. A condição é pensado para afetar cerca de 15-20% dos boxeadores profissionais.


A condição é causada por repetidos golpes concussive e sub-concussive (golpes que estão abaixo do limiar de força necessária para causar uma concussão), ou ambos. Por causa da preocupação de que o boxe pode causar DP, há um movimento entre os profissionais médicos a proibição do esporte. Os profissionais médicos pediram que tal proibição já que logo na década de 1950 


Sintomas 

 A condição, que ocorre em boxers que sofreram repetidos golpes na cabeça, manifesta-se como demência ou declínio na capacidade mental, problemas de memória, e parkinsonismo, ou tremores e falta de coordenação.  Ela também pode causar problemas de fala uma marcha instável. Pacientes com DP pode ser propenso a comportamentos inadequados ou explosivos e podem exibir ciúme patológico ou paranoia.  Os indivíduos que apresentam esses sintomas também podem ser caracterizadas como "enérgico", outro termo para uma pessoa que sofre de DP.

Os cérebros dos pacientes DP atrofia e perder neurônios, por exemplo no cerebelo. corticospinal ou via piramidal geralmente disfunções .

Doentes podem ser tratados com medicamentos usados ​​para a doença de Alzheimer e Parkinson. 

Casos Famosos 

Demência pugilística é relativamente comum entre os pugilistas que tiveram carreiras longas e recebeu um grande número de golpes na cabeça. É talvez sub-relatados, porque os sintomas muitas vezes só se manifesta até a meia idade ou mesmo mais tarde, e são muitas vezes indistinguíveis de Alzheimer. Por outro lado, demência pugilistica tem sido muitas vezes falsamente relatado. Há rumores de que Jack Dempsey sofreu com ela, quando na verdade ele manteve o seu vigor mental até sua morte em 87.    

Joe Louis desenvolveu sinais de esquizofrenia paranóide que têm sido atribuídos ao abuso de cocaína, mas também pode ter um elemento genético (seu pai foi institucionalizado para a doença mental). Outros ex-pugilistas foram disse ter tido demência pugilística quando na verdade sofrem de nada pior do que um sotaque da classe trabalhadora e um comportamento rude, por exemplo, Rocky Graziano, Tony Zale

No entanto, Jimmy Ellis, Floyd Patterson (que se demitiu da Comissão do Estado de NovaYork Athletic por causa de sua deterioração da memória), Bobby Chacon, Jerry Quarry,Quarry Mike, Wilfred Benitez, Emile Griffith, Willie Pep, Freddie Roach, Sugar Ray Robinson, Billy Conn, Joe Frazier, Fritzie Zivic e Meldrick Taylor parece ter sido realmente afetada pela doença.     

Além disso, a doença de Parkinson de Muhammad Ali foi dito ser causada por sua carreira de boxe, mas própria de Ali médico Fredie Pacheco MDafirma em seu 'Doutor Luta' livro que condição Ali é muitas vezes mal interpretado e que Ali, de fato tem Síndrome de Parkinson. No entanto, este tipo de demência é precisamentediagnosticado apenas em autópsia, e as reivindicações de atletas aposentados não ter DP raramente são acompanhados pelos resultados da autópsia. Por outro lado, o diagnóstico da doença de Parkinson com base em observações clínicas é de 75-80% de precisão.


Diabetes - Treinamento e Educação

                                           Diabetes Mellitus

    Diabetes Mellitus (DM) é uma desordem metabólica crônico-degenerativa de etiologia múltipla que está associada à falta e/ou à deficiente ação do hormônio insulina produzido pelo pâncreas. Caracteriza-se por elevada e mantida hiperglicemia. Na DM ocorrem alterações no funcionamento endócrino que atingem principalmente o metabolismo dos carboidratos. A insulina interfere na manutenção do controle glicêmico, atuando na redução e manutenção a níveis considerados normais, mas também age no metabolismo das proteínas e lipídios, devido à que, além da ação hipoglicemiante, a insulina participa da lipogênese e proteogênese, sendo o principal hormônio anabólico. Assim, no diabético vários processos metabólicos são perturbados. Associadas as estas alterações, temos outras macro e microangiopáticas e neuropáticas periféricas e autonômicas - e a falta de adequado tratamento pode levar a inúmeras e severas complicações (SPD, 1999; SBD, 2002; DAVIDSON, 2001)

                                       Tratamento e Educação

    As pedras angulares do tratamento estão relacionadas a mudanças no estilo de vida - dieta e exercícios (DAVIDSON, 2001; BEANER et al, 1995), sendo que um estudo divulgado na revista The New England Journal of Medicine, indicou que a combinação de regime alimentar e exercícios físicos é mais eficaz que os medicamentos no tratamento da forma mais comum desta patologia. Segundo as modernas tendências, o tratamento se fundamenta em cinco aspectos essenciais que devem ser especificamente individualizados (DULLIUS, 2003):



  • alimentação saudável e equilibrada com baixo consumo de carboidratos de alto índice glicêmico;

  • atividade física e terapêutica orientada e prescrita a partir de avaliação física para detectar as necessidades, capacidades e interesses desse diabético;

  • autocuidados, incluindo especialmente automonitorização glicêmica, a fim de acompanhar possíveis alterações nas condições de saúde;

  • medicação quando necessária; e

  • educação em saúde do diabético, para que seja possível administrar o tratamento com conhecimento e adequação, desenvolvendo-se a capacidade de observação e automanejo.




  •                               Atividades Físicas para Diabéticos

    Em relação ao aspecto da terapêutica "Atividades Físicas", é importante conduzir o diabético a:
    • conscientizar-se da importância de praticar exercícios e manter uma vida ativa para promover a saúde;
    • reconhecer e saber avaliar os efeitos das diferentes formas de atividades físicas sobre a glicemia sangüínea de acordo com variáveis como horário, tipo de exercício, volume, intensidade;
    • saber realizar os ajustes alimentares e/ou medicamentosos para manutenção da homeostasia metabólica durante e após as práticas físicas.
        Aptidão física pode ser considerada uma condição corporal na qual o indivíduo possui energia, vitalidade e as habilidades motoras suficientes para realizar as tarefas diárias e participar de atividades recreativas, isso sem excessiva fadiga (NIEMAN, 1999). Como ressalta o senso comum, fazer exercícios é bom para a saúde e MATSUDO (1999) destaca não estar mais em discussão os benefícios do esporte, mas sim, qual a forma mais correta de praticá-los visando alcançar ou manter a saúde. Pois, tanto a falta quanto o excesso de exercícios podem ser danosos ao organismo, especialmente em se tratando de pessoas com problemas metabólicos, como diabetes.


                                                     Conclusão

        Sendo assim, nada melhor do que colocar a atividade física orientada e o Profissional que dela se ocupa como tendo um papel muito central no programa geral de Educação em e Tratamento em Diabetes (MATOS e DULLIUS, 2002; DULLIUS, 2003). A escolha do melhor exercício deve se apoiar em "aquele que é prazeroso" (CHASE, 2000). Nisso o Profissional de Educação Física tem especial formação e treinamento, podendo auxiliar na proposta, seleção adequada e estímulo à prática de atividades através de uma prescrição atenciosa e personalizada, não se obrigando o diabético a restringir-se unicamente à caminhada - tão usualmente indicada e certamente muitas vezes uma boa opção, mas não a única.

        Assim, a prescrição de atividades físicas deve ser individualizada (WHEELER, 1999; ANDRADE e DULLIUS, 2001), há a necessidade de orientação por um Especialista do Exercício (MERCURI e ARRECHEA, 2002) e os exercícios precisam ser individualmente supervisionados para evitar riscos, manter a aderência (PETRELLA, 1999; COLBERG, 1998; CANCELLIERI, 1999) e alcançar os benefícios terapêuticos (PASSOS et al, 2003). Contudo, em muitas clínicas e hospitais o que se encontra é um manual ou uma orientação verbal de que "o diabético deve fazer exercícios, de preferência regulares" - e comumente lhe é sugerido (ou insistido como única sugestão) que caminhe um tanto de horas por dia.

        Além de tudo isso, está amplamente provado que a atividade física é o mais importante fator de prevenção à diabetes e fundamental para reduzir a incidência da resistência periférica à insulina, o que caracteriza o tipo 2 da DM.

        Assim, sendo a atividade física orientada tão vital para a manutenção e alcance de saúde para os diabéticos e exigindo-se avaliação individualizada, e sendo um aspecto preventivo e educativo no tratamento (DULLIUS, 2003), a quem caberia fazer esta prescrição e acompanhar a terapêutica através de exercícios? Certamente ao Profissional de Educação Física devidamente qualificado.






    Fonte:    http://www.efdeportes.com/efd60/diabet.htm



    sábado, 12 de março de 2011

    GVT - Treinamento para Volume Alemão

    10 Séries de 10 Repetições


    Por Lee hayward

    Se você estagnou seu treinamento ou apenas gostaria de tentar alguma coisa diferente, você poderia tentar o método chamado de "GVT - German Volume Training" ou Treinamento para Volume Alemão. Este é o melhor programa para desenvolvimento rápido de massa muscular. Ganhos de 4,5 quilos ou mais em seis semanas não são incomuns!

    O método GVT é fácil de seguir. O objetivo é fazer 10 séries de 10 repetições com o mesmo peso para cada exercício. Você precisa começar com um peso leve, aproximadamente 50 a 60% do seu peso máximo para apenas 1 (uma) repetição. Por exemplo, se você pode fazer agachamento com 135 kg para uma repetição, então use entre 67,5 a 81 kg para executar as 10 séries.

    Para este tipo de treinamento, você faz apenas um exercício composto por parte do corpo. Veja os melhores exercícios:

    Peitoral:
    Supino ou Supino com Halteres

    Costas:
    Remada Inclinada com barra ou Remada com cabos

    Pernas:
    Agachamento ou Leg Press

    Ombros:
    Desenvolvimento Sentado com Barra ou Desenvolvimento Sentado com halteres

    Para os grupos musculares menores como bíceps, tríceps, panturrilha, abdominais, etc. Você pode fazer 3 séries de 10 a 15 reps. (isto é, 3 séries de rosca direta para bíceps, 3 séries de push down para tríceps, 3 séries de levantamento para panturrilha, etc.)

    quinta-feira, 10 de março de 2011

    Mitos : Evite usar Straps no treino

    Uma crença muito popular no fisiculturismo é evitar ao máximo usar straps que ajudam a segurar o peso no exercício. A razão para isto é que não usar  straps nos exercícios ajuda no desenvolvimento da força na pegada. Eu consigo compreender isto, mas a aplicação universal desta “regra” é burra, no mínimo ela pode prejudicar os seus resultados. Entenda o porquê…

    1. É verdade que ao usar straps as mãos não trabalham tanto quanto sem eles e como resultado, a força na pegada não será desenvolvida. Porém se o seu objetivo é apenas ganhar massa muscular, isso seria tão drástico assim ? Se você não está conseguindo bons resultados no treino de costas, faz sentido diminuir as cargas nos exercícios só para não usar straps ?
    Se a força da sua pegada está limitando o desenvolvimento das suas costas é sensato fazer os exercícios que geram ganhos consideráveis de massa muscular serem menos efetivos só para evitar o uso de straps ?



    “A sua pegada vai ficar mais forte se você evitar o uso de straps” Eu concordo, mas ao mesmo tempo você estará fazendo vários exercícios se tornarem menos efetivos com relação ao crescimento muscular. Como se não fosse o bastante, você pode acabar se focando tanto na pegada durante a série que você acabará negligenciando a conexão mente-músculo com os músculos que realmente importam no exercício. Com isso você vai melhorar a conexão mente-músculo com os braços e mãos, porém irá piorar a conexão com as costas por exemplo. Isto significa que estimular as costas ficará cada vez mais difícil.
    Obviamente se a sua pegada não é um fator limitante em um exercício, não use os straps. Se o peso que você está usando ainda não justifica o uso de straps, não use-os. Mas se a falta de força na pegada é a única coisa que está limitando a sua performance em um exercício, use os straps.
    Se você usar os straps quando realmente for necessário você ficará mais forte do mesmo jeito, pois em vários outros exercícios de rosca e puxada(onde a pegada é requisitada) você não usará os straps. E ao passar do tempo a sua pegada ficará cada vez mais forte, assim deixando o uso dos straps apenas para as últimas séries e eventualmente você nem precisará mais deles.

    2 “Eu sou atleta e preciso de muita força na pegada” Bom para você! Neste caso a melhor opção é fazer bastante trabalho direcionado e específico para melhorar a força na pegada. Reserve um tempo de treino específico para treinar as mãos e antebraços.
    Muitas pessoas estão evitando o uso de cintos porque querem fortalecer o “core”. Powerlifters precisam de um core extremamente forte para conseguir agachar e fazer levantamento terra com cargas gigantes. Mas eles mesmos usam cintos na maioria das séries, porém treinam pesado o abdômen, especificamente para melhorar e fortalecer o core.
    Core
    Traduzindo do inglês: Centro de algo ou núcleo. No nosso caso, o “core” é a região abdominal, mas não somente os “gomos” e sim todos os músculos encontrados no tronco inferior.
    Você pode fazer a mesmo se a sua pegada limita a sua força em um exercício: use straps se você realmente precisa deles e fortaleça a pegada fazendo um trabalho isolado.

    3. “Eu sou um powerlifter e não posso usar straps e poderia muito bem se acostumar a nunca usá-los” Esta é a melhor e mais verdadeira razão para evitar o straps. Mas você sabia que a maioria dos atletas olímpicos de elite usam straps para fazer o “snatch”(Arranco) ? A razão para isto é que eles querem evitar lesões, o que poderia afetar negativamente a capacidade de treino. Obviamente eles não usam straps em todas as séries ou a todo momento. Mas quando o treino exige, eles usam.
    Se um powerlifter pode fazer um levantamento terra com mais peso usando straps, então eu vejo esse exercício como um movimento de assistência para sobrecarga que permite você construir mais massa e força sem deixar a força da pegada como um limitador. Não use o strap a todo momento, mas eles são uma ótima maneira para sobrecarregar melhor os músculos.

    4.  A primeira coisa que acontece quando o sistema nervoso não aguenta, é afetar a força da pegada. Isso me faz acreditar que segurar grandes cargas com as mãos é cruel para o sistema nervoso. Usar straps poderia diminuir a demanda neural. Então usando eles você poderia se recuperar melhor e mais rápido dos exercícios de puxada e até mesmo tolerar mais treino.
    Novamente, não me interprete errado. Eu não estou dizendo que você deve usar os straps a todo momento. Eu particularmente uso apenas para fazer o arranco e variações pesadas do levantamento terra.
    Porém o que eu estou dizendo é que não há problema em usar os straps quando a força na pegada está limitando a sua capacidade de treinar e de extrair o máximo de um exercício.
    Também não existe problema em usá-los durante uma semana de recuperação(deloading) para facilitar a recuperação neural.
    Até mesmo se o seu esporte requer uma pegada forte, você ainda poderá usar straps. Mas tenha certeza de estar fazendo um treino isolado para melhorar a pegada.


    Texto por: Christian Thibaudeau


    sábado, 8 de janeiro de 2011

    Abdômen , os melhores exercicios..

    Os exercícios perfeitos para: Perder a Barriga, Definir o Abdômen e Ter uma Barriga de Tanquinho, tornando-a lisa e cheia de gominhos!



    Definir o abdômen é muito fácil, basta fazer os exercícios certos por um determinado tempo para ver a gordura abdominal ir embora, ao mesmo tempo em que define os músculos do abdomen.
    Veja quais são os melhores e mais eficazes exercícios para deixar o abdômen definido e perder a gordura localizada na barriga.



    2° Exercicio.. abdômen na bola suiça



    3° Exercicio , elevação de tronco


    4° exercicio , elevação de pernas


    5° exercicio , contração do abdômen 




    Agora bom abdominal para todos.. ate a proxima..

    Agachamento livre !


    Um dos exercícios mais temidos da musculação… Pelo menos pelos preguiçosos e os aclamados “experts” que afirmam que o agachamento é um exercício extremamente perigoso e danoso para os joelhos. Tire a limpo esta história e veja a real importância deste exercício para quem deseja conquistar pernas monstruosas.
    O agachamento é um exercício composto, ou seja, ele recruta mais de um grupo muscular ao mesmo tempo. Primeiramente ele trabalha o quadríceps, mas também recruta os glúteos, posterior, panturrilhas e ainda a região lombar. O que o torna o exercício mais completo para a parte inferior do corpo humano.

    O agachamento livre é um dos exercícios mais difíceis, intimidadores e doloridos que você pode ter em seu arsenal de tortura. Este movimento requer uma grande quantidade de disciplina e força de vontade para ser executado corretamente, após fazer uma série pesada e bem feita de agachamento você vai entender o que quero dizer. Colocando isso tudo de lado, o agachamento também é o exercício mais produtivo que existe, este exercício têm colocado mais massa muscular em magrelos do que qualquer outro movimento. Devido ao seu nível de dificuldade, o agachamento força o corpo a liberar grandes quantidades de hormônios anabólicos como a testosterona e o GH, o que resulta em um aumento geral de massa muscular no corpo.


    Calçados
    Acredite ou não, um tênis ruim pode afetar a sua postura e execução no agachamento livre. Evite tênis com amortecedores ou com a sola muito alta, de preferência a um calçado com a sola sólida e mais estável possível. Quanto mais estável, mais seguro.
    Espaço entre as Pernas
    A abertura da perna na hora da execução do exercício pode afetar os resultados. Se a distância for muito longa entre as pernas, o exercício terá mais ênfase na parte inteira da coxa, se for muito próxima na externa, o correto é o meio termo, pois a maior parte das fibras será recrutadas de uma vez só.
    Execução do Agachamento Livre
    Após todos estes cuidados, se posicione longe do rack e comece a dobrar os joelhos para descer a barra. Lembre-se, os seus joelhos não podem passar a frente da ponta dos seus pés, para isso não acontecer, empine a bunda(empine a bunda ou destrua os joelhos, qual você prefere ?) , empinando um pouco a bunda, fará com que o lombar fique reto e assim deve ficar durante toda a execução do exercício, você deve dobrar os joelhos e conforme for descendo dobrar a coluna da mesma maneira, isto vai contribuir para que o joelho não passe da linha dos pés, caso isso aconteça a pressão exercida sobre os joelhos será muito grande e pode ocasionar lesões. Desça até que a sua perna forme um ângulo de 90º graus com o chão. Noventa graus é a relação mais segura para executar o agachamento, mais do que isso é desperdício de tempo e menos pode ser perigoso para os menos experientes.




    quinta-feira, 11 de novembro de 2010

    Pesquisa científica sobre os efeitos do uso da testosterona




    O texto que se segue descreve os benefícios e riscos da administração de testosterona com base em um ensaio clínico em humanos de 61 homens saudáveis, em 2001. O objetivo do estudo foi determinar a dose de dependência dos efeitos da testosterona sobre amassa magra e desempenho muscular. Neste estudo 61 homens, com 18 a 35 anos de idade foram divididos aleatoriamente em 5 grupos que receberam injeções semanais de 25, 50, 125, 300 e 600mg deEnantato de testosterona por 20 semanas.
    Eles tinham experiências anterior em levantamento de peso de e níveis de testosterona normais. Sua ingestão nutricional foi padronizada e não realizaram qualquer treinamento de força durante o julgamento. Os dois únicos grupos que relataram os benefícios de construção muscular significativa foram os grupos 300 e 600mg, portanto qualquer dose menor que 300mg não será considerado neste ensaio. 12 homens participaram do grupo de 300mg e 13 homens do grupo de 600mg.
    A administração de 600mg de testosterona por semana durante 20 semanas resultou nos seguintes benefícios:
    • O aumento da massa livre de gordura
    • força muscular
    • potência muscular
    • volume muscular
    • hemoglobina
    • IGF-1
    As mesmas 600mg resultaram em 2 efeitos colaterais:
    • Aumento do colesterol HDL
    • 2 homens desenvolveram acne
    A escala normal para Testosterona total em homens é de 241-827ng/dl, de acordo com Labcorp e 260-1000ng/dl, de acordo com a Quest Laboratories. A escala normal de IGF-1 está de acordo com Labcorp 81-225. O total Testosterona e IGF-1 foram tomadas depois de 16 semanas e resultou no seguinte:
    Testosterona total
    Grupo de 300mg: 1,345ng/dl um aumento de 691ng a linha de base
    Grupo de 600mg: 2,370ng/dl, um aumento de 1.737ng da linha de base

    IGF-1
    Grupo de 300mg: 388ng/dl, um aumento de 74 ng da linha de base
    Grupo de 600mg: 304ng/dl, um aumento de 77 ng da linha de base

    A composição corporal foi medida após 20 semanas:
    Massa magra por pesagem hidrostática
    Grupo de 300mg: aumento de 5,2 kg
    Grupo de 600mg: aumento de 7,9 kg

    A massa de gordura por pesagem hidrostática
    Grupo de 300mg: redução de 0.5 kg
    Grupo de 600mg: redução de 1,1 kg

    Volume muscular da coxa
    Grupo de 300mg: aumento de 84 centímetros cúbicos
    Grupo de 600mg: aumento de 126 centímetros cúbicos

    Quadríceps volume muscular
    Grupo de 300mg: aumento de 43 centímetros cúbicos
    Grupo de 600mg: aumento de 68 centímetros cúbicos

    Força no Leg Press
    Grupo de 300mg: aumento de 72,2 kg
    Grupo de 600mg: aumento de 76,5 kg

    Força das pernas
    Grupo de 300mg: aumento de 38,6 watts
    Grupo de 600mg: aumento de 48,1 watts

    Hemoglobina
    Grupo de 300mg: aumento de 6,1 grama por litro
    Grupo de 600mg: aumento de 14,2 gramas por litro

    Plasma HDL Colesterol
    Grupo de 300mg: diminuiu 5,7 mg/dl
    Grupo de 600mg: diminuiu 8,4 mg/dl

    Acne
    Grupo de 300mg: 7 dos 12 homens desenvolveram acne
    Grupo de 600mg: 2 dos 13 homens desenvolveram acne

    Não houve mudanças significativas no PSA ou das enzimas hepáticas em qualquer dose de até 600mg. No entanto, efeitos a longo prazo da administração de andrógenos na próstata de risco cardiovascular e de comportamento e são desconhecidos. O estudo demonstrou que existe uma relação dose dependente com a administração de testosterona. Em outras palavras, quanto mais testosterona administrada maiores serão os efeitos de construção muscular e dos potenciais efeitos secundários.
    Atendendo aos resultados do estudo e com base em anos de experiência pessoal, creio que o usuário iniciante pode seguramente usar de 300 a 600mg de enantato de testosterona ou cipionato por semana, durante 8 a 12 semanas. Porque é desejável que se mantenha os mesmos níveis sanguíneos de androgênios, e eu aconselho pelo menos 2 injeções iguais por semana sejam administradas.
    O gráfico seguinte mostra que os picos de cipionato testosterona dentro de 1 a 2 dias após a injeção e cai para quase inicial por 10 dias. Portanto espera 7 dias entre as injeções de cipionato iria causar grandes flutuações nos níveis de andrógenos no sangue.
    Farmacocinética da injeção de testosterona cipionato
    Imagem
    Figura: Farmacocinética da injeção de 200mg Cipionato de testosterona. Fonte: Comparação de testosterona, diidrotestosterona, hormônio luteinizante e hormônio folículo estimulante no soro após a injeção de testosterona enantato de testosterona ou cipionato. Schulte-Beerbuhl M, Nieschlag E. Fertility and Sterility 33 (1980) 201-3.

    Se um usuário de primeira vez queria usar 500mg de cipionato por semana ele iria injetar 250mg na terça-feira e 250mg no outro no sábado, a cada semana durante 10 semanas. Ao injetar ésteres longos e pesados como cipionato com essa freqüência que tendem a ter menos acne do que a administração de 1 injeção por semana.
    Há uma série de ésteres, que oferecem diferentes tempos de liberação. Os ésteres de acetato ou propionato prolongam o tempo de liberação de testosterona a poucos dias. Em contraste, um éster decanoato prolonga a liberação de testosterona cerca de 3 semanas. Os ésteres enantato de testosterona e cipionato são quase idênticos.
    O uso de um éster permite uma programação de injeção menos freqüente do que um com uma base de testosterona em suspensão, que não tem nenhum éster em tudo e é rapidamente metabolizado pelo seu sistema após a injeção.
    Os tempos de liberação publicados não são exatos e muitas vezes são baseados em uma única injeção não muitas injeções múltiplas, que podem atrasar a liberação do hormônio. Outros fatores afetam o tempo de liberação de ésteres tais como o tecido cicatricial, o grupo de músculos injetados. Apenas um teste de sangue pode confirmar quando o hormônio ativo está em seu sistema.
    Não apenas o efeito tempos de liberação dos ésteres, mas também a potência da testosterona como ésteres, fazem parte do peso de esteróides. Isso deve ser levado em conta no cálculo das doses. Quanto maior o tempo de liberação menos hormônio livre. Por exemplo propionato é de cerca de 15% mais potente por mg. Em comparação com o enantato, 500mg de propionato seriam equivalentes a 575mg de enantato.
    O gráfico seguinte ilustra os equivalentes em base livre de vários compostos:
    Imagem
    Embora não tenha sido indicado no ensaio, durante ou após o ciclo de esteróide alguns homens são propensos a ginecomastia, que é a formação do tecido mamário como no sexo feminino. Isto é devido ao estrogênio excessivo, o corpo tenta equilibrar os hormônios sexuais. Um modulador seletivo do receptor de estrogênio ou SERM como o tamoxifeno pode ser utilizada de forma eficaz para combater a ginecomastia, uma vez que concorre para o receptor de estrogênio, que por sua vez, inibe os efeitos estrogênios. É altamente recomendável que um SERM estar disponível durante o tratamento de testosterona. 10 a 40mg por dia é uma dose eficaz, no entanto dosagem depende da quantidade de testosterona é administrada, bem como o próprio indivíduo.
    A decisão de usar esteróides não deve ser tomada por impulso e deve ser a última consideração após a implementação de uma sólida formação nutricional e plano de recuperação. É aconselhável ter acompanhamento médico ao usar esses medicamentos.


    Artigo fonte:
    Testosterone dose-response relationships in healthy young men:
    http://ajpendo.physiology.org/cgi/conte … 81/6/E1172